O exame de raio X é a técnica mais utilizada na medicina veterinária. Apesar de emitir radiação, é um exame que raramente necessita a sedação do animal, possui rápida execução e dentre os outros métodos diagnósticos possui o preço mais acessível, o que justifica ser o primeiro a ser realizado para triagem do animal na maioria das ocasiões.

Para realizar o exame em qualquer que seja a espécie, não são necessários preparos específicos do animal. A não ser que o animal precise de sedação e/ou exame de raio X contrastado, onde deve ser respeitado um tempo estimado de jejum visando evitar complicações do anestésico. Isso não ocorre apenas em situações de emergência.

Engana-se quem imagina que um exame radiográfico é realizado apenas com o animal deitado e um botão a ser apertado. Na medicina humana há comunicação entre paciente e profissional, facilitando a necessidade de apneia, ao posicionamento do indivíduo, a aguentar a dor, entre outros.

Na medicina veterinária é necessária uma equipe especializada e muito bem treinada para que o exame saia como o esperado. É preciso obter a confiança do animal para que o mesmo não se estresse durante o processo, para que haja um correto posicionamento do animal e para que não haja a necessidade de sedação para tal.

Além desses pontos, o posicionamento do animal é o ponto mais importante para que a imagem radiográfica fique de acordo com a requisição do veterinário responsável. Cada espécie e cada estrutura possui a necessidade de um posicionamento específico e a quantidade de projeções específica também.

Hoje em dia, a tecnologia mais utilizada é a do raio X digital, onde há menor produção de resíduos tóxicos, maior praticidade e rapidez de execução, podendo ser portáteis ou fixos. Com a evolução da tecnologia dos aparelhos de raio X, hoje, as imagens possuem maior definição e precisão, sendo possível uma avaliação de qualidade das estruturas a serem estudadas.